O mês de campanha mundial de prevenção ao suicídio foi setembro, mas precisamos continuar falando sobre esse tema. Pois ele ainda é um tabu. Falar sobre suicídio nas escolas e também dentro de casa é fundamental para conscientização de todos, dado sobre a grande incidência de casos que acontecem, principalmente entre os jovens.
Como a conscientização é uma forma de prevenção, nada melhor do que realizar rodas de bate papo, além de inserir a temática em trabalhos com grupos ou como assunto para redações.
Afinal, o suicídio é a quarta causa de mortes entre os jovens brasileiros, de 15 a 29 anos, necessitando de ações enérgicas no combate ao problema. Nosso convite para reflexão hoje é sobre como a educação pode estar totalmente sintonizada com o assunto. Vamos lá!
É preciso falar de suicídio nas escolas e nas famílias
Sabendo-se que a fase da adolescência é de transição, com inúmeras mudanças fisiológicas, comportamentais e emocionais, os jovens estão mais vulneráveis a situações que podem gerar um gatilho para o sofrimento e perda de sentido com a vida.
Portanto, falar sobre pensamentos ruins, perda de motivação, ideias de morte no ambiente familiar e escolar, pode ajudar no alívio de sofrimento. Ao compartilhar e dividir com alguém um sofrimento temos a possibilidade de diminuição da dor. Além disso, a comunicação é uma forma dos educadores e pais conseguirem observar alterações psíquicas que possam comprometer o pleno desenvolvimento do indivíduo.
Dessa forma, é possível detectar alguns casos que apresentem indícios ou pensamentos de morte e suicídio e certamente a morte poderá ser evitada, tendo em vista que a própria Organização Mundial da Saúde afirma que a maioria dos suicídios poderiam ter sido evitados através de um tratamento adequado, ou seja, a prevenção sempre foi e continua sendo o melhor remédio.
O Suicídio ou tentativas de suicídio também afeta crianças
Engana-se quem pensa que o suicídio só acontece entre jovens, adultos e idosos. Até mesmo crianças estão tirando a própria vida. De 2000 a 2015, os casos cresceram 65% entre pessoas com idade entre 10 e 14 anos, tendo uma forte ligação com a depressão.
Como as crianças e jovens passam boa parte do tempo nas escolas, além do apoio familiar, a prevenção tem que existir na sala de aula. É importante haver espaços para o diálogo, grupos de auxílio, psicólogos ou orientadores educacionais disponíveis e treinados para ouvir e perceber diferenças de comportamento e atitudes entre as crianças e jovens.
Com a velocidade do aumento da ansiedade no atual momento da humanidade, lidar com as emoções se tornou algo urgente em todas as esferas sociais. Afinal, quanto mais as pessoas guardam seus sentimentos, maiores são os riscos de atitudes impulsivas e até mesmo contra a vida.
Portanto, promova eventos junto à escola de seus filhos ou amigos, convide especialistas para falar sobre o assunto, enfim, movimente seu ambiente de estudo ou trabalho com o tema. A família também precisa se mobilizar. Converse com seus filhos ou netos sobre o suicídio, sempre de uma maneira aberta e sem cobranças. Quanto mais informação e troca de reflexões, maior autoconhecimento, fazendo com que crianças e jovens aprendam a lidar melhor com as situações adversas que a vida apresenta.
Clínica Selles incentiva eventos que valorizam à reflexão
Em seus nove anos de história, a Clínica Selles sempre valoriza eventos que incentivem a formação crítica e também do autoconhecimento tanto dos seus pacientes quanto do público em geral.
O CineSelles sempre retrata temáticas específicas a cada semestre, com discussões após a exibição dos filmes. Neste semestre, por exemplo, o tema discutido é a educação. Também realizamos palestras em instituições de ensino, nossos profissionais são constantemente entrevistados pelos meios de comunicação da região e ainda temos um projeto de incentivo à leitura.
Os idosos também podem participar do grupo Envelhecer, que mensalmente traz assuntos que ajudam na melhoria da qualidade de vida. Portanto, cada um em seu meio de atuação pode fazer a diferença por um mundo melhor. Com ações positivas, certamente melhorias acontecerão para fortalecer a saúde mental das pessoas seja em momentos de crise ou de plenitude.
Lembrando do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano: “Muita gente pequena em lugares pequenos fazendo coisas pequenas podem mudar o mundo.”
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