Avanços na saúde, muitas pesquisas, aumento de serviços públicos e conscientização dos cidadãos são conquistas que contribuíram para a maior expectativa de vida da população. No entanto, viver mais também abre espaço para alguns questionamentos, como por exemplo, o enfrentamento da solidão e o respeito à privacidade.
Algumas das preocupações atuais:
– Um idoso, ou um casal de idosos, vivendo sozinhos em uma casa.
– Definir a necessidade de contratação de cuidadores sem interferir na privacidade.
– Contratação de serviços que atendam às necessidades dos idosos, como centros de lazer, academias, médicos, tecnologia atual, motorista, etc.
A manutenção do bem-estar e qualidade de vida do idoso demanda tempo e muitos recursos financeiros. Em casos extremos, onde a família não conta, com recursos humanos ou financeiros, a alternativa são as instituições de longa permanência. No entanto, a privacidade é prejudicada, ocorrem inúmeros abalos emocionais seja com o idoso ou com a família.
A boa notícia é que diante da situação, uma nova tendência se apresenta: os chamados cohousings. Tratam-se de comunidades onde as pessoas vivem juntas e compartilham um amplo espaço, com arquitetura propícia, meios de acessibilidade, serviços de cuidadores e profissionais de saúde. Países como Estados Unidos e Canadá já contam com diversos locais nesse sentido, valorizando a qualidade de vida. Parece uma alternativa viável, vamos refletir sobre os cohousings neste post. Confira!
Descubra a importância dos cohousings ou moradias compartilhadas
Viver ao lado de pessoas queridas e permanecer em suas casas são desejos comuns entre muitos idosos. São aspectos que ganham presença garantida nos cohousings, principalmente no quesito privacidade.
A solidão pode vir a ser o princípio de muitas doenças, sem falar em problemas de saúde do próprio envelhecimento e dificuldades com a locomoção e quedas. As comunidades voltadas aos idosos já estão começando a ganhar corpo no Brasil e já contam com alguns exemplos, como o compartilhamento de casas no estilo neohippie.
A ideia é estreitar os vínculos afetivos, melhorando a convivência em sintonia com a tendência mundial de economia compartilhada. Convivendo em espaços coletivos, as pessoas podem fazer as refeições juntas, usar uma mesma lavanderia, o mesmo meio de transporte, lazer, compartilhar serviços de atendimento em saúde entre outros. Apesar de ainda ser quase inexistente no Brasil, os especialistas estão confiantes que novos investimentos surgirão na área.
Uma das principais apostas é da arquiteta Lilian Lubochinski, que se interessa pelo tema há mais de três décadas. Segundo ela, o conceito de compartilhar faz parte da geração que pretende criar prédios de velhos e não para velhos. Assim, uma futura cohousing deverá ser o pontapé de inúmeros outros exemplos no país.
Entenda como é uma cohousing
Trata-se de um conjunto de casas independentes que desfrutam de áreas comuns, com o objetivo de estimular a convivência e vínculos. Troca de serviços e habilidades são incentivadas, o que costuma ser chamado de co-cuidado. O sistema é de economia compartilhada, ou seja, quando várias pessoas utilizam um mesmo serviço e dividem as despesas há uma redução do custo.
Os grupos são formados a partir de interesses em comum, como ecologia, artes ou religião. As pessoas participam de todo o processo de formação, desde a escolha do terreno até a definição da arquitetura do espaço.
E aí, gostou de conhecer sobre as cohounsings? Então compartilhe este post em suas redes sociais e leve conteúdo de qualidade aos seus amigos e familiares!
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