Com o nível de competitividade cada vez mais acirrado na sociedade, tanto nas profissões quanto na vida pessoal, novas doenças vão surgindo em razão do sistema que impõe uma espécie de corrida contra o tempo.
Entre elas, está a Síndrome de Burnout, também conhecida como a síndrome de esgotamento. Você já ouviu falar? Conhece os sintomas? Sabe como enfrentar o problema? Então venha conosco e fique por dentro do assunto!
Descubra o que é a Síndrome de Esgotamento
As constantes pressões no mercado de trabalho estão refletindo na saúde psíquica dos colaboradores de inúmeras empresas mundo afora. Exaustão, cansaço físico e emocional acabam impactando negativamente na produtividade, fazendo com que grandes talentos percam o estímulo para continuarem suas atividades laborais.
Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde desde 1974 como uma doença ocupacional, a síndrome é explicada por um estado de tensão emocional e estresse crônico provocados por condições de trabalho desgastantes.
Assim, o indivíduo sente-se esgotado, sem motivação e totalmente entediado. Além dos fatores profissionais, existem também explicações pessoais, como idealismo em relação à profissão, impaciência, perfeccionismo, necessidade de estar sempre no controle e dificuldade em delegar tarefas ou trabalhar em grupo.
De acordo com o filósofo Luiz Felipe Pondé, o fenômeno atinge todas as faixas etárias, mas tem mostrado as garras principalmente para quem está em idade produtiva. Os jovens são as principais vítimas. “Temos visto atualmente uma quantidade enorme de jovens que estão tomando ansiolíticos. Trata-se da geração mais triste que já teve. É a chamada tirania da felicidade”, disse o filósofo.
Veja como a síndrome do esgotamento se manifesta
Como os sinais da síndrome são bem similares aos da depressão, somente um profissional especializado, psiquiatra ou psicólogo, poderá realizar um diagnóstico correto. Entre os sintomas, podemos citar o sentimento de fracasso e incapacidade, irritabilidade, mudanças corriqueiras de humor, ansiedade, pessimismo constante, baixa autoestima e perda da motivação.
Além disso, existem os aspectos comportamentais, como a fuga das responsabilidades, procrastinação, ausência no trabalho, problemas de concentração, uso de drogas, bebidas alcoólicas ou comida em excesso. Existem ainda os fatores físicos, como dor de cabeça, cansaço, insônia, pressão alta, dores musculares ou distúrbios gastrointestinais.
Conheça meios para combater o problema
O combate à Síndrome de Burnout é exatamente o inverso de suas causas, ou seja, é preciso valorizar o tempo de uma maneira agradável, conhecendo as limitações profissionais e pessoais. Afinal, ninguém é perfeito. Nem tudo vai dar certo em nossas vidas.
Acredite e tenha segurança sobre sua capacidade em realizar um trabalho. Não adianta querer ser o melhor em sua área da noite para o dia. É mais provável que alguma etapa de um projeto apresente erros se você ficar em uma corrida maluca contra o tempo.
É preciso pausar um pouco. Experimente diminuindo horas de trabalho, aumentando o convívio com amigos e familiares. Não esqueça que a prática de atividades físicas é um excelente método de enfrentamento, pois ajuda melhorar o humor e ainda traz mais motivação para o dia a dia.
Quando conseguimos fazer uma pausa, ou mudar o foco, podemos perceber novas possibilidades. Invista na contínua formação e seja cauteloso quanto aos gastos. Afinal, a busca pelo equilíbrio exige disciplina, comprometimento e muitas economias de atitudes superficiais.
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