• Qual a diferença entre uma criança sem limites e outra com TDAH?

    Uma das principais dificuldades de muitos pais é identificar se os filhos são portadores do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou se estão sem limites.

    Afinal, as situações comportamentais podem até ser parecidas, mas existem vários pontos que distinguem quem é mal-educado dos que acabam sendo vítimas do transtorno. Quais seriam essas diferenças? Continue lendo o nosso post e aprenda algumas delas!

    Contextualização dos sintomas

    Crianças que apresentam TDAH apresentam os primeiros sintomas antes dos 12 anos de idade, que são caracterizados como desatenção (na escola aparecem as dificuldades de aprendizagem), hiperatividade (crianças que não param) e impulsividade (sem paciência, “pavio curto”).

    Para diferenciar estas características das crianças normais, primeiramente é preciso entender que estes sintomas isolados podem ocorrer em situações de estresse. As crianças, sem TDAH, mas passando por problemas familiares (separação dos pais, morte na família ou até mesmo uma briga com algum ente querido) ou escolares, podem apresentar estes sintomas. Mas nada que dure tanto tempo, com intensidade, que persistam em mais de dois ambientes (na escola e em casa), e que gerem prejuízo para a vida da criança, como por exemplo dificuldades de aprendizagem e perda de amigos.

    filhos na escola

    Ambientes diferenciados

    É muito importante verificar em que ambiente acontecem os sintomas, pois uma criança sem limite geralmente em alguns contextos comporta-se como “normal”. A criança com TDAH não respeita essas diferenças, ela é “agitada” em casa, na escola, nas férias ou nas aulas.

    Quem tem o transtorno acaba repetindo as ações em mais de um local, como na escola, em casa ou no convívio social, enquanto as demais praticam as ações inadequadas em apenas um lugar, como na escola, por exemplo, motivadas por alguma desavença, bullying ou problemas de relacionamentos com os colegas e até mesmo professores.

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    Diagnóstico precoce

    Para não deixar dúvidas, a melhor dica é buscar uma orientação profissional, já que o transtorno é uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pode ser detectado e tratado por um profissional capacitado.

    Para chegar ao diagnóstico, vários testes são realizados, com perguntas que podem traçar o perfil da criança, como, por exemplo, se mexe incessantemente com os pés ou mãos? Se distrai facilmente? Tem dificuldade em brincar em silêncio? Fala demais? Entre outros questionamentos.

    Dessa maneira, o especialista chega ao diagnóstico que pode explicar muitos problemas de aprendizagem, cognitivos e de memória. Por isso, abra os olhos e preste muita atenção nos comportamentos dos seus filhos para saber de uma vez por todas se são portadores do TDAH ou apenas rebeldes de plantão.

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